O grafite nas metrópoles


Por enquanto a arte urbana ainda não ganhou espaços em museus e galerias, mas os muros de São Paulo, Nova Iorque e outras cidades do mundo continuam a mostrar o melhor do grafite.

A quantidade de grafites espalhados pelas metrópoles são incalculáveis, e não é preciso pesquisar para saber quais as cidades do mundo que obtém mais obras. E quanto mais trocas de informações a cidade tiver, maior será a quantidade de manifestações culturais.

Aqui no Brasil, São Paulo se destaca no cenário do grafite em comparação com as demais cidades. O lugar preferido por quem grafita geralmente são as fachadas cinzas, colunas de viaduto, túneis, prédios antigos e prédios abandonados.

A prefeitura da cidade de São Paulo, vem tomando a medida de apagar os trabalhos, mas mesmo assim encontramos muitos grafites pelas ruas, creio que eles precisam aprender um pouquinho com a prefeitura daqui de Salvador que no projeto "Grafita Salvador", incentiva a produção dos artistas e mapeia os locais da cidade onde pode grafitar.

Um dos maiores grafiteiros, Oswaldo Júnior, o Juneca, que era um dos pinchadores mais famosos do Brasil na década de 1980, hoje é um dos expoentes do grafite nacional, internacional e fala o seguinte:
“O grafite no Brasil vive uma fase de avanço. Lutamos mais de 20 anos e agora é uma época de mais informações, apesar de ainda não ser reconhecido totalmente como arte. São Paulo é, sem dúvida, a cidade com maior número de obras, mas Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba também estão crescendo muito neste sentido”.
Já em São Paulo o grafite teve uma explosão nos anos 80, com Alex Vallauri. Dando sequência, surgiram John Howard, Hudinilson Jr., Celso Gitahy, Rui Amaral e Juneca. Hoje se destacam também Os Gêmeos, Donato, Binho Ribeiro, Cobra, entre outros.
“Lembro quando o John – norte-americano radicado no Brasil - fez obras na Vila Madalena e pintou na placa da rua: Galeria Aspicuelta”, conta Celso Gitahy, sobre os grafites feitos por John Howard em um tradicional bairro da boemia paulistana.

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